segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Museu Câmara Cascudo

O Museu Câmara Cascudo faz parte da estrutura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e está localizado à Avenida Hermes da Fonseca 1398, no bairro do Tirol, em Natal (RN).


Dispõe de um sítio na internet http://www.mcc.ufrn.br e o seu endereço eletrônico é museucc@mcc.ufrn.br Disponibiliza o telefone (084) 3212.2795 e o fax (084) 3211.8313 para contatos e agendamentos de visitas. Funciona de terça a sexta das 9 às 17 e aos sábados das 13 às 17. A visita é gratuita para escolas públicas e funcionários públicos. Para o público em geral é cobrada uma taxa de R$ 3,00 para o acesso as suas dependências.
O MCC tem como objetivos gerais a implementação e propagação dos saberes das Ciências Naturais (Paleontologia, Arqueologia e Estudos Ambientais), da Museologia e da Cultura; coletar, conservar, preservar, investigar, expor e divulgar a riqueza cultural e natural do Estado, além de favorecer situações que resultem no desenvolvimento do seu papel educativo, por intermédio do ensino, da pesquisa e da extensão, tendo em vista a sua situação de Museu Universitário.


Na exposição permanente do MCC encontra-se a reprodução do ambiente litorâneo, de um sambaqui, de um painel que retrata a fauna e a flora do Pleistoceno.


Na área das Geociências o MCC dispõe da reprodução: de parte de uma caverna calcária,de uma mina de Scheelita, de maquete mostrando como é processado o minério além de uma exposição dos minerais do Estado, de uma maquete do Pico do Cabugi, maquetes reproduzindo a extração e beneficiamento do sal e da geomorfologia do Estado.


Na área da Anatomia Comparada o acervo do MCC dispõe de uma coleção de ossos e esqueletos de diversos animais. O destaque fica para a exposição de fósseis de animais (ossos, dentes e carapaça) encontrados no Estado.


No espaço destinado a Antropologia Cultural, o MCC dispõe de objetos que representam o ciclo do açúcar e do couro, de objetos diversos utilizados pelas nações indígenas brasileiras; de diversas peças arqueológicas representativas do período pré-histórico, além da reprodução de uma pintura rupestre; de uma coleção de imagens sacras, esculturas em barro e madeira da tradição e da devoção popular; da reprodução de um teatro de mamulengo e de objetos e indumentárias utilizadas nas religiões afro-brasileira.

Apesar de não fornecer um roteiro de trabalho para os professores, para antes ou depois da visita, realiza uma avaliação oral ao final da mesma.
O MCC, além da disposição permanente, realiza periodicamente exposições temporárias, atividades itinerantes, cursos para a população, oficinas, palestras, assessoria pedagógica a escolas e professores e material para empréstimo. Permite acesso do visitante a sua biblioteca e oferece estágios e monitoria na visita.



Apresentação

Este blog nasceu a partir de um objetivo específico da minha dissertação de mestrado intitulada A UTILIZAÇÃO DE ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL POR PROFESSORES DE BIOLOGIA DE NATAL, a ser defendida no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A finalidade inicial é divulgar os espaços frequentados, porém, espero que sirva também como ponto de encontro de Professores de Biologia ou de qualquer outra disciplina, que tenha interesse no assunto e queira compartilhar suas vivências e experiências.
Os espaços não-formais são locais que tem se constituído em lugares privilegiados de educação. Muitos deles efetuaram mudanças na forma de interagir e comunicar-se com o público, escolar ou não, levando numa linguagem simplificada conhecimentos científicos à população, gerando uma aprendizagem que se dá fora do espaço formal e institucionalizado que é a escola.
As possibilidades do uso e do potencial que representam os espaços não formais se apresentam, em parte, como alternativas às condições adversas da educação pública brasileira, da educação em ciências, especialmente da biologia, além de representar um excelente aliado na formação cultural da população escolar ou não. Cabe reforçar e ressalvar, que sozinhos, esses espaços não resolvem problema algum seja no ensino das ciências ou da educação em geral.